Destaques e Recomendações do Cinema Asiático - Parte 3

Destaques e Recomendações do Cinema Asiático - Parte 3

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- 26/06/2020 10:57:22

Estamos de volta continuando a nossa passagem pelo cinema asiático trazendo mais recomendações para você conhecer mais sobre a arte cinematográfica da região. Você pode conferir aqui a Parte 1 e Parte 2 de nossas recomendações! Hoje traremos diretores da Tailândia, China e Japão!



Apichatpong Weerasethakul, também conhecido carinhosamente por seus fãs estrangeiros como Joe, é o nome mais cultuado e aclamado do cinema da Tailândia, um dos mais queridos diretores no circuitos de festivais de cinema pelo mundo e vencedor de três prêmios no Festival do Cannes, a Palma de Ouro, o prêmio do júri e o principal prêmio da seção Un Certain Regard do festival. Seus filmes são poéticos e filmados de forma documental, com estruturas narrativas sem convencionalismos, e frequentemente abordando temas de natureza, sexualidade e sonhos. Seu maior sucesso de crítica é Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives, 2010) que venceu a Palma de Ouro em Cannes e chamou a atenção do mundo artístico por sua originalidade e toque unico de Apichatpong. Entre seus outros destaques estão Mal dos Trópicos (Tropical Malady, 2010), Eternamente Sua (Blissfully Yours, 2002), Síndromes e Um Século (Syndromes and a Century, 2006) e Cemitério do Esplendor (Cemetery of Splendour, 2015). Apichatpong recentemente gravou o seu primeiro filme em língua inglesa chamado Memoria, filmado na Colômbia e estrelado por Tilda Swinton.


Jia Zhangke é um dos principais nomes do cinema artístico chinês e um dos diretores que lidera a sexta geração do movimento do cinema chinês. Zhangke virou um dos nomes mais esperados e adorados em festivais de cinema, e já venceu o Leão de Ouro, o principal prêmio no Festival de Veneza. Seus primeiros filmes são considerados produções "underground" na China por terem sido produzidos fora do sistema burocrático chinês que supervisiona o conteúdo sendo produzido e lançado no país. Com um estilo minimalista e realista, seus filmes demonstram a vida contemporânea dos cidadões chineses de classe baixa, frequentemente com críticas sociais e expondo problemas da sociedade chinesa. Entre seus principais filmes estão o vencedor do Leão de Ouro, Em Busca da Vida (Still Life, 2006), 24 City (2008), Um Toque de Pecado (A Touch of Sin, 2013), As Montanhas se Separam (Mountains May Depart, 2015) e o seu filme mais recente que competiu no Festival de Cannes, Amor Até as Cinzas (Ash Is Purest White, 2018).


Sion Sono é um dos maiores diretores autorais do cinema japonês contemporâneo, com filmes exóticos que muitos podem identificar a direção do cineasta por seu estilo autêntico, provocador e polarizador. Sono conta com uma legião de fãs que anseiam por suas novas produções de marca própria e críticos citam o diretor como um dos mais reconhecíveis e celebrados diretores vindo do Japão, e seus filmes geralmente contam com algum aspecto de terror, seja pela violência ou pelos assuntos obscuros que aborda em seus roteiros. Sono também é notado por sua grande quantidade de trabalhos, lançando pelo menos uma produção todo ano. Entre seus principais filmes estão o longa de quase 4 horas de duração Love Exposure (2008), Por que Você Não vai Brincar no Inferno? (Why Don't You Play in Hell?, 2013), Culpada por Romance (Guilty of Romance, 2011), O Pacto (Suicide Club, 2001) e o seu mais recente filme, lançado pela Netflix, Floresta de Sangue (The Forest of Love, 2019). E o seu mais novo filme, Prisoners Of The Ghostland, será seu primeiro longa na língua inglesa e contará com Nicolas Cage, Sofia Boutella e Ed Skrein no elenco!


Essa foi a parte três de nossas recomendações! Fique ligado em nosso blog e em nossas páginas nas redes sociais para conhecer mais sobre o cinema asiático e muito mais!

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